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5 dicas para manter a saúde financeira da sua empresa



1- Planejamento estratégico

O planejamento estratégico é o que vai facilitar a gestão da empresa, pois ele ajuda a definir os objetivos e planos de ação que serão desenvolvidos para que esses objetivos sejam atingidos.

O planejamento estratégico deve ser pensado com base nos recursos disponíveis que a empresa terá para atingir o objetivo, sempre levando em consideração recursos humanos, de tempo e financeiros.

As principais perguntas que o empreendedor precisa fazer nesse primeiro momento para a construção do planejamento estratégico são:

  • Qual é o cenário atual da empresa?

  • Qual é o objetivo da empresa?

  • Em quanto tempo quero atingir esse objetivo?

  • Como eu vou atingir esse objetivo?

Tendo essas perguntas em vista, é preciso analisar também o recurso financeiro:

  • Em quais áreas eu preciso investir para atingir meu objetivo?

  • Quanto eu tenho para investir?

  • O que eu vou precisar? Cabe no orçamento que eu tenho?

Se não couber, você precisa reanalisar o objetivo e as estratégias de acordo com o quanto você tem para investir. Por isso, o orçamento é outra parte importante e nosso próximo tópico.

2- Orçamento

O orçamento serve para ajudar a planejar e estimar os ganhos, despesas e investimentos – sempre pensando nos objetivos que você definiu no planejamento estratégico. Em geral, ele é feito pensando sempre nas expectativas de 1 a 3 anos.

O principal objetivo do orçamento é que a empresa consiga estabelecer as estratégias que serão usadas para atingir as metas. Ele facilita o acompanhamento de comparação dos resultados que servirão de base para os investimentos necessário às metas. Ele é quem vai responder a pergunta “cabe no orçamento que eu tenho?”. Se não couber, servirá para fazer medidas preventivas e correções no planejamento estratégico.

Ele é desenhado, planejado, e não é real. Mas é baseado naquilo que você pretende com o objetivo. Portanto, ao ser feito faz-se um orçamento pensando em três diferentes cenários:

  • Pessimista: feito pensando em cenários que podem impactar negativamente o planejamento e afetar o orçamento previsto;

  • Otimista: desenhado em cenários que possam impactar positivamente o planejamento e influenciar o orçamento previsto;

  • Realista: vai levar em consideração a receita, custos e investimentos baseados no cenário real da empresa.

Um erro do financeiro é fazer um orçamento baseado no passado, nos resultados obtidos anteriormente. Ele precisa ser feito levando em consideração o futuro, os objetivos da empresa para aquele ano ou período em que se estabeleceu a meta.

3- Fluxo de caixa

O fluxo de caixa permite acompanhar a movimentação financeira da empresa, referente ao caixa. Isso torna possível saber o dinheiro que entra, sai, os déficits e etc para a empresa arcar corretamente com seus compromissos.

A falta de um bom controle do fluxo de caixa pode acarretar uma desordem enorme na empresa, gerando o endividamento ou desperdício financeiro.

Todas as receitas e despesas devem ser registradas para que a movimentação financeira seja acompanhada. Assim, a análise e verificação facilitam o processo de acompanhamento.

Tendo esse o controle, a empresa consegue ter uma base real de dados e a equipe financeira, ou dono do negócio, consegue ter maior previsão financeira para a tomada de decisões e tem uma base precisa sobre a saúde do negócio.

Benefícios do fluxo de caixa

  • Análise do cenário atual da empresa;

  • Previsão do melhor momento para fazer investimentos;

  • Controle de despesas;

  • Planejamento financeiro mais consolidado.

Para auxiliar no processo de acompanhamento do fluxo de caixa, você e sua empresa podem utilizar softwares voltados especificamente para esse fim, adquirir um serviço completo de gestão financeira, ou ainda fazer o controle de fluxo de caixa através de planilhas gratuitas, facilmente encontradas no google ou até mesmo no site oficial do Excel.

4- Controle Financeiro

O controle financeiro te ajuda a identificar as possíveis falhas financeiras, como despesas desnecessárias.

No controle financeiro existem dois sistemas que vão te ajudar a gerar as informações importantes para essa avaliação. São eles: contas a pagar e contas a receber. Vamos falar deles.

Contas a pagar

São as despesas e compromissos da empresa, como compra de materiais, salários, aluguel, impostos e todas os custos envolvidos nas operações. O controle desse “sistema” é importante para a tomada de decisões acerca dos gastos já previstos e os que, possivelmente, podem entrar.

Alguns dos benefícios desse controle são:

  • Priorização de pagamentos;

  • Não perder prazo que implicará no atraso e, possivelmente, em multas;

  • Fornecer informações para o fluxo de caixa;

  • Conciliação com os saldos contábeis.

Dessa forma, fica mais fácil para a empresa manter o controle de todas as despesas.

Contas a receber

As contas a receber são o que a empresa tem para receber, valores que vêm da venda de produtos ou prestação de serviços. O controle das contas a receber vai fornecer informações exatas dos ativos que a empresa tem para receber das vendas a prazo.

As empresas que trabalham com recorrência têm mais facilidade em lidar com essa parte porque o modelo consegue entregar as previsões de receita a partir de um cálculo simples, do MRR. Se usarem uma plataforma de cobrança completa, as empresas conseguem ainda comparar os valores recebidos do mês atual com o mês anterior e identificar possíveis problemas.

Alguns benefícios do controle são:

  • Controle dos clientes que pagam em dia;

  • Tomar os cuidados necessários com clientes em atraso usando ferramentas de cobrança;

  • Fornecer informações ao fluxo de caixa;

  • Conciliação de dados contábeis.

Em conjunto com as contas a pagar, as contas a receber completam uma parte importante do fluxo de caixa e contribuem ainda com outro tópico importante. Vamos vê-lo agora.

5- Conciliação bancária

A conciliação bancária nada mais é do que a conferência das contas bancárias com o controle financeiro. A finalidade dessa tarefa é verificar se existem inconsistência nos dados, se o saldo bancário (extratos bancários) confere com a receita e despesas esperadas (contas a pagar e receber).

Benefícios da conciliação bancária:

  • Previsão do fluxo de caixa;

  • Planejamento financeiro mais realista;

  • Maior controle das movimentações financeiras.

Como é possível observar, as tarefas estão “linkadas” e o controle de uma impacta diretamente na outra. Se todas elas forem feitas corretamente, as chances de você errar na sua gestão financeira diminuem muito a saúde do seu negócio fica mais garantida.

O caso é: quanto mais controle e gestão você tiver sobre as suas atividades financeiras, menores são as chances de você cair no limbo de empresas que “morrem” por má gestão. Agora, é “só” pôr em prática. =)

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